Materiais:
Enviada em: 07/09/2018

Cruella De Vil, a vilã de um clássico da "Walt Disney", é repudiada pelos telespectadores por um polêmico motivo, seus casacos são produzidos com pelos de dálmatas. A personagem fictícia de "101 Dálmatas" é a representação da sociedade moderna, a qual sacrifica a vida de outros seres para satisfazer seus desejos, principalmente, econômicos. Nesse contexto, percebe-se que alternativas são essenciais para combater os maus-tratos aos animais.       Em primeiro lugar, observa-se que no Brasil, a Lei dos Crimes Ambientais criada em 1998, pune com até três anos de prisão os indivíduos violentos com os animais. Embora essa lei seja um avanço, não há a adequada fiscalização, fazendo com que ela não se torne tão eficaz. Um exemplo pertinente, são os inúmeros casos de animais abandonados nas ruas brasileiras. Dessa forma, é importante salientar que só a lei não basta, é preciso a utilização de propostas práticas.       Em segundo lugar, nota-se que o ser humanos é o mais evoluído do reino animal, essa "superioridade" o faz cruel. Paralelo a essa afirmação, o filósofo alemão Artur Schopenhauer dizia: "o homem fez da Terra um inferno para os animais". Essa frase é a evidência de um episódio recente, a morte do rinoceronte-branco-do-norte que foi capturado para ter seus chifres arrancados, extinguindo a espécie, de acordo com o jornal "O Globo". Sendo assim, é necessário que ocorra uma conscientização social.       Portanto, indubitavelmente, é fundamental aplicar medidas com o objetivo de reduzir a quantidade de "Cruella De Vil" fora da ficção. Cabe uma ação conjunta entre as Polícias Federal e Civil, a fim de fiscalizar rigorosamente a Lei dos Crimes Ambientais, punindo os criminosos de acordo com as normas da lei. Tal medida é complementada por campanhas midiáticas, incentivadas pelo "GREENPEACE" que terá a ajuda de todos os países. Aos poucos os animais serão respeitados.