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Enviada em: 01/09/2018

Do pássaro carió a extinção humana    Para Aristóteles, o que distingue o homem dos outros animais é o "logos", isto é, a razão. No entanto, essa distinção pode ser contestada ao observar como o homem trata a fauna - que compõe um todo dependente - de forma cruel. Basta, portanto, analisar os maus tratos aos animais no Brasil e a busca exacerbada de lucro por meio deles.    Em primeiro plano, é válido destacar o ofensivo tratamento destinados aos animais. Uma vez que, o filme Água para Elefante retrata a lamentável rotina dos animais usados em espetáculos circense, por meio do sofrimento de uma elefanta. Fato cinematográfico, porém, real, visto a carência de cuidados - prisão em jaulas, fome, sede, estresse, espancamentos e mortes - destinados a esses animais em apresentações artísticas. Logo, tais espécies ficam distantes do seu nicho ecológico e sofrem, por mero capricho humano.       Ademais, a busca por lucro leva o homem a traficar animais silvestres. Já que, apesar da Lei de Crimes Ambientais proibir os maus tratos e o sacrifício de animais, esses ainda são utilizados para diversos fins, por exemplo: o pássaro curió, que é captado para concursos de canto e é vendido por valor exorbitante, devido a sua raridade. Com isso, o ser humano coloca não apenas essas espécies, mas todo o ambiente terrestre em risco de extinção, visto o equilibro necessário ao ecossistema.     Fica claro, então, a necessidade de medidas que solucionem o problema dos maus tratos a animais. Para isso, cabe ao Poder Legislativo, criar leis que proíba e puna a utilização de animais - silvestres ou domésticos - em apresentações artísticas, de qualquer natureza, com o intuito de combater esse crime. Além disso, é imprescindível que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) em conjunto com a Polícia Federal, fiscalize de maneira demasiada o tráfico de animais e maus tratos, com a finalidade de conservação da fauna. Só, desse modo, a razão a qual discursa Aristóteles sera utilizada para a manutenção da vida.