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Enviada em: 04/09/2018

''Quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem''. A frase do filósofo Schopenhauer revela a realidade brasileira de homens maus e todo o descaso da sociedade com o abandono e maus tratos de animais. Isso porque segundo a OMS, são mais de 30 milhões de animais abandonados no Brasil.      Sob tal ângulo, é importante o viés da humanização do animal a fim de criar mentes humanas capazes de sensibilizar-se. Analogamente à literatura do autor brasileiro Graciliano Ramos em ''Vidas Secas'', já que a cadela Baleia passa a prover de alegrias, tristezas, vida e morte, se tornando, por fim, uma ''pessoa da família''.      Infelizmente, animais ainda são protagonistas de testes científicos - cadela Laika no contexto de Guerra fria e sua morte na missão Sputinik -, vítimas também do cinema que frequentemente recorre aos maus tratos - caso do filme ''Água para elefantes'', que foi alvo de escândalos nas gravações. Além do mais, no contexto brasileiro de vaquejadas, brigas de galo, caça e aprisionamento de pássaros, a perversidade é visível.      Logo, fica evidente que cabe ao Estado seguir exemplo de países como Inglaterra e Holanda - onde há leis específicas para animais -, como também punir, seja com multas, trabalho voluntário ou até mesmo prisão aqueles que desrespeitam a vida animal. Vale ressaltar o papel da mídia em sensibilizar a sociedade brasileira por meio de propagandas e artistas influentes quanto à problemática. Tudo isso com o intuito de criar homens bons, que refletem o cuidado com a vida animal.