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Enviada em: 03/11/2017

Considerados pelos indígenas como parte da família, os animais sempre estiveram presentes no cenário brasileiro, mantendo este cargo por parte da população até os dias atuais. Contudo, os maus tratos surgem, com a dependência da pecuária bovina e a questão do sistema de comercialização de animais domésticos de raça. Tomé de Sousa considerou o Brasil favorável para criação de gado. Assim, eram usados para subsistência da economia, fornecimento de couro, como força motriz e até para alimentação. Estes hábitos perduram até hoje, porém, de forma mais cruel comparado ao período do primeiro governador geral do Brasil. Inseminação artificial, retirada precipitada de filhote e modo desumano de abate para consumo, são exemplos de ações presentes no cotidiano bovinos, que configuram maus tratos aos animais, atingindo sua integridade física e psicológica. Ademais, as fábricas de filhotes, tratam os bichos como mercadorias. Vivendo em condições insalubres, as cadelas são feitas de matriz, a cada cio sendo exploradas para comercialização dos filhotes; os filhotes são retirados antes do 70 dias de vida, podendo tornar-se animais agressivos; a higiene é precária, afeto inexistente, mantidos em gaiolas que causam doenças crônicas e além de tudo, tira a chance de um animal de rua ser adotado. Diante ao que foi citado, deve-se considerar o fechamento dessas fábricas, uma vez que contribuem para os maus tratos aos animais. Destarte, medidas devem ser tomadas para prevenção de maus tratos aos animais. Em suma, o Ministério da Justiça deveria promover ações de visitações aos proprietários de gado, visando analisar como são as maneiras de tratamento e abate; em consonância a isso, o Ministério poderia introduzir nas escolas refeições sem origem animal, com incentivos ao veganismo, ensinando de forma educativa de onde vêm os alimentos consumidos. Por fim, o poder legislativo poderia aderir a lei da Califórnia em proibir a comercialização de animais domésticos e incentivar a adoção de abandonados.