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Enviada em: 02/11/2017

De acordo com o filósofo Arthur Schopenhauer, quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.Contudo, percebe-se na contemporaneidade um aumento aos maus tratos contra os animais. Nesse contexto, há fatores socais e governamentais que não podem ser neglicenciados.    Em primeira análise, cabe pontuar o valor dos animais perante a sociedade em toda a história. Já no Egito antigo, eles  eram tão admirados que representavam deuses, como Anúbis, deus da morte, que possuía cabeça de cachorro.Nesse ínterim, com o desenvolvimento de novas técnicas terapêuticas, animais de estimação são importantes ferramentas na cura de distúrbios psicológicos e até deficiências físicas. Entretanto, a pesquisa feita pela Guarda Nacional Republicana , estima em 2016, cerca de 767 crimes registrados, mantendo    Ademais, convém frisar que a morosidade da justiça brasileira em questão dos casos acaba propiciando a problemática. Uma prova disso está na lei de crimes ambientais (nº 9605/98), a pena varia de três meses a um ano de prisão no máximo um ano e meio, se há a morte do animal, porém ,os casos acabam convertidos em penas alternativas, com o pagamento de cestas básicas ou a realização de serviços comunitário. Diante disso, percebe-se que a ausência de leis mais rígidas, e a falta de fiscalização em tais ações torna as leis ineficientes e deixa impunes os que abusam e ferem os animais.Em um contexto de práticas violentas com seres indefesos, é fato ver que a inspeção precisa ser mais rigorosa. A vigilância pregada por Foucault, em sua obra “Vigiar e Punir”, necessária na construção da disciplina, é um bom caminho para evitar esse mal que mancha o bom relacionamento de homens e animais corroboram para que os agressores cometem novos crimes e acabe acarretando novos casos.   Portanto, medidas são necessárias para deslindar a problemática. É imprescindível que o Governo Judiciário priorize os casos de maus tratos e violação dos direitos contra os animais, reforçando as leis que sejam mais severas a fim de evitar novos ataques. Para mais, caberá ao Governo Federal a utilização de agente que façam a fiscalização das leis e dos casos, pode-se fazer concursos públicos para incentivar esses profissionais Além disso, é essencial uma educação básica de respeito aos bichos que forneça as crianças e adolescentes uma cultura de conscientização.Outrossim, caberá aos meios midiáticos como jornais , televisão e internet a divulgação dos casos e campanhas que suscitem a sociedade a se integrar nos casos. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para o combate aos maus tratos contra os animais.