Enviada em: 22/02/2018

Desde a década de 70, já se adota o entendimento de que os animais são tão complexos quanto os seres humanos. Porém, não é muito difícil ouvirmos casos de animais que são tirados de situações em que viviam sendo abusados. Portanto, é de extrema importância o papel de ativistas pela causa animal, juntamente com maiores fiscalizações da Polícia Ambiental.   Recentemente, o caso de 135 cachorros de raça que estavam sendo abusados e maltratados em um canil clandestino, e que foram resgatados pela ativista Luisa Mell chocou o país. Casos assim são frequentes, visto que, a fiscalização nem sempre ocorre. Por conta disso, o papel de dezenas de ativistas é importante, que mesmo sem serem gratificados, continuam buscando por libertação e direito animal.   Os animais são seres sencientes e é dever do Estado protegê-los, visto que é assegurado pela Constituição. Segundo a o Artigo 32, da lei n°9605, praticar ato de abuso, maus-tratos e afins com animais, leva a detenção de três meses a um ano e multa. Apesar de existir essa lei, ainda há uma deficiência legislativa, e tal fator faz com que milhares de animais sofram e até mesmo sejam vendidos ilegalmente.   Fica evidente, portanto, que ainda há muito o que se fazer a respeito da causa animal. Nesse sentido, faz-se necessário, que o Poder Público crie penas mais eficazes a quem pratica tais atos de crueldade. Além disso, o Estado, juntamente com a Polícia Ambiental, deve aumentar a fiscalização, sendo relevante, ainda, que devem haver campanhas para que a população se conscientize e denuncia para a DEMA (delegacia do meio ambiente) tais atrocidades. Só assim, irá se combater realmente os maus-tratos aos animais.