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Enviada em: 25/02/2018

O processo de domesticação dos animais teve início na pré-história com o objetivo de auxiliar na produção de alimentos e transporte de mercadorias. Contudo, essa relação de sujeição e dependência gerou consequências negativas nas sociedades posteriores. Nesse sentido, o abandono e maus tratos tornaram-se frequentes, e medidas para combater essas práticas podem ter como base o aparelho legislativo e os meios de debate na sociedade contemporânea.   Nesse contexto, faz-se necessária a análise da esfera midiática como precursora de informações e discussões sobre casos de violência contra qualquer animal. Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 50% da população brasileira tem acesso a internet. Logo, é possível que através da publicação de fotos e vídeos nesse meio de comunicação que tenham como fim a denúncia de maus tratos, gerar uma maior conscientização dos usuários acerca dessa realidade.   Além disso, o aparato legislativo de 1988 possui leis que protegem os animais e garantem o seu pleno bem estar. No entanto, verifica-se que esses regulamentos não atendem a todo caso de crueldade, uma vez que não evoluíram ou foram revisados de acordo com o pensamento do corpo social atual. Então, a busca por novos meios de amparo e delação ficam apoiados sobre a sociedade no que tange a reivindicação absoluta da aplicação das leis.   Infere-se, portanto, que mesmo com o suporte constitucional e os meios de comunicação, os maus tratos aos animais continuam presentes no cotidiano brasileiro. Por isso, é imprescindível a atuação do governo federal concomitante a mídias populares na ampliação, a partir de propagandas, do empoderamento social na denúncia contra esses atos. Ademais, é dever de ONGS (organizações não governamentais) protetoras, a busca por métodos alternativos de apoio, através de resgates e campanhas de doação para animais violentados, na luta ativa pelos direitos de todo e qualquer animal submetido a experiências abusivas no cenário nacional.