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Enviada em: 20/03/2017

Apesar da aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, em 2015, os avanços acerca da acessibilidade não foram expressivos e a questão da inclusão segue como entrave social. Logo, ações cujo objetivo seja alterar essa realidade são cabíveis.       Durante a Segunda Fase do Capitalismo, a maioria dos deficientes eram considerados incapazes e foram completamente descartados do sistema de produção. Após três séculos, infelizmente ainda está arraigado a sociedade a cultura de segregar as diferenças. Isso é afirmado, pois, de acordo com o Ministério do Trabalho, 72% da população deficiente do Brasil está em idade produtiva (18 a 60 anos), porém apenas 1% possui emprego. Esse dado, comprova que o preconceito referente a essa minoria permanece e que o mercado de trabalho não tem comprido bem o papel de incluir. Por isso, é imprescindível que as escolas do país sejam acessíveis e que o deficiente tenha condição de se qualificar.        Além disso, é importante destacar que o espaço urbano é pouco preparado em relação as necessidades desses indivíduos. Um aspecto a se considerar nesse contexto é a dificuldade que os cadeirantes encontram em acessar determinados lugares, uma vez que, faltam rampas, elevadores e transportes adequados as suas limitações. Vale ressaltar ainda, que vários deficientes visuais possui uma locomoção restrita devido à ausência de pisos táteis e de sinais sonoros nas vias públicas. Com isso, observa-se que o direito de ir e vir do deficiente tem sido desrespeitado.                  Dessa forma, depreende-se, que o caminho para a acessibilidade no Brasil ainda possui vários obstáculos. Nesse sentido, cabe ao Estado cumprir as diretrizes propostas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, a fim de garantir ao deficiente igualdade frente ao mercado de trabalho e uma estrutura urbana acessível. Ademais, a mídia através de campanhas televisivas e de portais na internet deve ampliar a divulgação de ONGS e entidades filantrópicas - como a AACD - com intuito de incitar a população e o setor privado a investir nesses projetos.