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Enviada em: 12/03/2017

De acordo com o senso realizado em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) existem cerca de 27 milhões de brasileiros com alguma deficiência física e possuem condições de atuar no mercado de trabalho, com a faixa etária de 15 a 59 anos. Porém, poucos desses indivíduos estão inclusos a esse campo, pois devido a falta de acessibilidade das empresas e, por fim, a baixa escolaridade dificultam a inclusão. Primeiramente, a desqualificação é um dos motivos do baixo percentual desses indivíduos nas empresas. Mesmo com a Lei de Cotas ainda existe um baixo índice de pessoas com deficiências em Universidades. Pois, esses locais possuem infraestrutura inadequadas para a mobilidade e poucos profissionais  adequados a  lidar com necessitados. Portanto, as políticas existentes de inclusão a ambientes acadêmicos necessitam de uma adaptação para que sê tornem mais específicas e eficientes.  Além disso, também existe a falta de acessibilidade das empresas. Segundo pesquisas , grande parte dessas entidades justificam o baixo percentual de deficientes contratados , pelo fato de existirem poucos gestores capacitados para lidar com essas pessoas, ademais o ambiente por não ser adequado oferece riscos podendo acontecer acidentes , logo comprometendo a imagem a empresa. Não é só a desqualificação mas também a inadequação dos ambientes empresariais que contribuem para o menor número de deficientes atuantes no mercado de trabalho.  A partir disso, pode-se concluir, que o baixo percentual de indivíduos no mercado de trabalho é consequência da desqualificação e o inacesso das empresas. Por isso, é necessário a criação de políticas mais específicas pelo Poder Legislativo,ampliando o acesso de deficientes a uma qualificação. A longo prazo, o governo deve aumentar os investimentos , melhorando os ambientes acadêmicos, como a infraestrutura e a capacitação de profissionais. Através dessas medidas poderia aumentar o número de deficientes inclusos na sociedade e no mercado de trabalho.