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Enviada em: 14/07/2017

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composto por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, em contramão ao que se afirma no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, a inclusão social dos portadores de necessidades especiais ainda é um obstáculo a ser vencido.               Em todo o mundo, metrópoles avançam na qualidade de vida, mas desafios e problemas, como a inclusão social dos portadores de necessidades especiais, ainda persistem. Dados fornecidos pela Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência mostram que 61% dessas pessoas com 15 anos ou mais não dispõem de qualquer tipo de instrução, além disso, possuem o ensino fundamental incompleto. Toda essa situação desencadeia problemas que dificultam a inserção do deficiente na sociedade, seja no meio acadêmico ou no mercado de trabalho.          De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Portanto, com o intuito de diminuir cada vez mais as informações dos dados anteriormente citados e aumentar progressivamente a inclusão dos deficientes na sociedade, o esporte será uma boa ferramenta. Prova disso é o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiências físicas e mentais: os jogos paralímpicos.         Nesse sentido, depreende-se que medidas devem ser tomadas a fim de incluir socialmente cada vez mais os portadores de necessidades especiais. Sendo assim, o caminho para termos uma sociedade incluída será, provavelmente, aprofundar a Educação Inclusiva apoiando todos os alunos com dificuldades, dando-lhes uma educação de qualidade num ambiente comunitário e diverso. Além disso, o Ministério do Esporte deverá promover maiores investimentos em projetos esportivos voltados para essas pessoas. Por fim, a mídia deve cumprir plenamente sua função social, desmistificando a deficiência física através de propagandas e ficção engajada a fim de erradicar o preconceito e promover na sociedade uma consciência inclusiva.