Materiais:
Enviada em: 21/03/2017

De acordo com o filósofo e pensador Aristóteles '' O Homem é um ser social'', logo a inclusão social é essencial e inata ao ser humano. E,tendo em vista o que rege a Constituição Federal de 1988-a CF- de que todos são iguais perante a lei, fica evidente que todos têm o direito de, dentre outros, ser incluído socialmente,entretanto,não é essa a realidade,infelizmente, de muitos portadores de necessidades especiais no país.   É válido frisar que a falta de uma boa ampliação da inclusão social referente aos deficientes é uma triste realidade no país. O que ratifica isso são pesquisas, atuais, divulgadas pela Secretaria Estadual Dos Direitos Da Pessoa Com Deficiência que garante que mais de 60% dos deficientes de 15 anos ou mais estão sem instrução e fundamental incompleto, e como é de conhecimento,a educação é a base da construção do ser humano,sem ela o Homem está a mercê da ignorância e da exclusão social.    Ademais, uma outra questão que limita a inclusão dos deficientes é a falta de uma ampla inclusão no mercado de trabalho. Pesquisas ,recentes ,realizadas ,com alguns deficientes, e divulgadas pela Folha mostra as principais dificuldades enfrentadas por eles, como, por exemplo, a ausência de vagas de trabalho para o seu perfil e baixos salários. O que demonstra que os poucos que possuem a capacitação educacional para adentrar no mercado trabalhista, ainda tem de enfrentar grandes empecilhos em encontrar e se manterem em um emprego.  Contudo,tem de se considerar que algumas alternativas para amenizar o problema já foram tomadas.Como, exemplo , foi a criação, em julho de 2015 , da Lei Brasileira De Inclusão De Pessoa Com Deficiência a qual tem como principal função assegurar e promover,em condições igualitárias, o exercício de inclusão social aos deficientes, e também há alguns anos a adoção de determinado número de vagas reservadas a eles em concursos públicos. Todavia,essas medidas ainda não são suficientes para combater o problema,tendo em vista todos os impasses apresentados.  Por conseguinte,é necessário medidas que resolvam o impasse. O Ministério da Educação,com verbas provindas da Receita Federal, deve promover e criar estruturas com maior acessibilidade nas escolas para que estas possam atender e prestar um melhor trabalho possível aos alunos portadores de necessidades especiais. Um curso de capacitação, especificamente, nessa área aos educadores,em geral, será uma boa estratégia. Uma fiscalização, mais rígida, dos cumpriementos da lei, pelos orgãos públicos competentes, que garantam a inclusão social dos deficientes faz-se necessária, tendo em vista uma melhora na inclusão dos destes,não só no mercado de trabalho,mas em todos os âmbitos sociais, garantindo assim,uma maior igualdade para eles em consonância com o que rege a CF.