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Enviada em: 31/03/2017

Direitos iguais    No período medieval até as tribos indígenas mais recentes, crianças que nasciam com alguma deficiência física eram excluídas da sociedade. Esse infortúnio se deve a cultura de abandono e estigmatização que possui origem em crenças religiosas e a insatisfação de divindades. Embora essas práticas tenham se tornado quase obsoletas, é necessário discutir a questão dessas pessoas que contabilizam no Brasil cerca de 45 milhões.      Em uma primeira análise, pode-se considerar que a modalidade esportiva é um ótimo meio de integração social. Uma vez que, a Paraolimpíada obteve o maior número de medalhas em comparação com as Olimpíadas, como aconteceu em Londres de 2012. Sendo assim, o esporte se tornou essencial na Lei do Deficiente sancionada pelo Governo em 2015.                 Além do aspecto esportivo, a educação é extremamente importante na inclusão social. Dessa forma, é necessário que o Estado capacite mais profissionais que saibam Libras e Braille, pois o número de educadores ainda é muito baixa nessa área. Só assim, a escola se tornará igualitária e democrática, mostrando aos jovens que independente de limitações, todos tem o mesmo direito.                                                                                      Torna-se claro, portanto, que o meio educacional e o meio esportista facilita a socialização do deficiente físico. Logo, é necessário que o Governo por meio do Poder Público crie espaços públicos e de fácil acesso como centro de lazer e de esporte. Urge, também, o investimento em tutores especializados na leitura de sinais e em Braille e o engajamento da mídia em desmistificar a deficiência física no meio televisivo para conscientizar a população que todos merecem respeito e, acima de tudo, direitos iguais.