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Enviada em: 22/03/2017

As barreiras impostas pelo preconceito       A estrutura, das sociedades desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, na antiguidade clássica a sociedade espartana descartava crianças que nascessem com qualquer tipo de defeito fisiológico. A legislação brasileira procura introduzir o deficiente no convívio social de forma justa, porém, as leis não são correntemente compridas, essas pessoas são menosprezadas, vistas como incapazes e suas necessidades não são devidamente atendidas, a problemática está ligada com a omissão no comprimento das regras de inclusão em consonância com o prejulgamento da sociedade.         Relativo ao não comprimento da jurisprudência, a constituição oferece um aparato muito vasto aos deficientes, promovendo cotas em vagas de concursos públicos e universidades, exige também que haja contratações pelo setor privado. Entretanto, grande parte dos prédios públicos e privados não possuem uma estrutura adequada para a locomoção dos portadores de necessidades especiais, o que é exigido nas leis, isso acarreta em transtornos no cotidiano desses indivíduos. Como disse a arquiteta humanista Thaís Frota, se um lugar não está preparado para receber todas as pessoas, esse lugar é deficiente. As necessidades especiais não podem ser um motivo de exclusão e sim de aprimoramento para obtenção do convívio igualitário.         Outrossim, o preconceito das pessoas faz com que o deficiente seja enxergado como incapaz, esse é um dos motivos pelo qual a empregabilidade e a inclusão em qualquer meio social são dificultadas. Deficiência não é motivo de desmerecimento, apenas demanda de tratamentos que atendam certas limitações, nas paraolimpíadas os atletas brasileiros ao demostrarem sua capacidade rompem o paradigma social no qual eles são classificados como inferiores, comprovando o quanto podem ser produtivos.        O Governo, portanto, deve através do órgão competente realizar uma fiscalização rigorosa no comprimento das leis que exigem a adaptação na estrutura das edificações. Os governantes dos Estados poderiam realizar projetos de expansão do modelo arquitetônico de cidades como Brasília, onde foi implementado nos locais públicos, rampas, corrimões, sinalizadores táteis e auditivos, a sociedade por sua precisa renovar seus conceitos em relação ao assunto e não ficar preza a essas raízes histórias. Com atitudes como essas, a exclusão dessa parcela de pessoas seria claramente reduzida.