Enviada em: 27/03/2017

Complicada mobilidade, preconceito, dificuldade para conseguir emprego: apenas alguns dos obstáculos enfrentados pelos portadores de necessidades especiais (PNE's) diariamente. A legislação garante igualdade a todos, mas nem sempre é o que ocorre na prática. Com a finalidade de inserir os PNE's na sociedade, alguns fatores que dificultam sua inclusão social devem ser analisados. Para alcançar a inclusão social dos PNE's, suas necessidades devem ser atendidas: um cadeirante não conseguirá acessar prédios com a ausência de rampas ou elevadores, nem banheiros comuns; um deficiente visual correrá sérios riscos caso as calçadas não sejam sinalizadas com relevos, assim, ficando clara a importância da adaptação dos ambientes. Desse modo, para garantir aos PNE's a plena liberdade de circulação, o planejamento de cidades e prédios deve ser feito segundo as normas da ABNT. Ademais, a falta de respeito coletiva, de modo consciente ou não,é uma grande barreira para os deficientes. Como exemplo têm-se as vagas de estacionamento destinadas a esse público, que apesar de leis que proibam o uso por pessoas não portadoras de necessidades, grande parte da população não respeita. O sociólogo Èmile Durkheim, em seu conceito de Fato Social, explica que um indivíduo sofre influência do ambiente em que vive na sua maneira de pensar e agir, ou seja, em um sociedade onde as pessoas não respeitam o direito do próximo, tal ato se tornará comum e o desrespeito aumentará. Logo, a fim de favorecer a inclusão social dos PNE's, as escolas devem promover palestras educativas de respeito ao próximo e a todos, para assim, ajudar a extinguir o preconceito. Já no que tange o governo, os Governos municipais devem planejar e adaptar todas as obras, como a inclusão de rampas, para que essas não sejam barreiras para os deficientes.