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Enviada em: 30/03/2017

No século XVI houve um redimensionamento da visão com relação à  deficiência,que deixou de ser tratada como uma questão moral para ser  compreendida por uma abordagem médica.Nesse sentido,é possível afirmar que do mesmo modo,a questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil. Movimentos nacionais têm buscado um consenso para formatar políticas de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na escola regular.Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas.     Pesquisa divulgada pelo IBDD(Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência),revela que nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.Pois,segundo o ativista e político Nelson Mandela:a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.      A opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico,o desrespeito está na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social.Indivíduos com insuficiência física ou intelectual muitas vezes são vítimas de preconceito e discriminação. Costumam não receber o mesmo tratamento e tem a liberdade de ir e vir prejudicada pelas más condições de vias de acesso público e privado. Todavia, além da existência desse tipo de relacionamento abalado por falta de preparo público e social, também há formas de discriminação mais graves, como o crime de ódio.      Logo,o objetivo maior que o Estado e a população devem ter em relação ao tratamento de pessoas com necessidades especiais é o de assegurar que o deficiente deve gozar, no maior grau possível, dos direitos comuns à todos os cidadãos. A deficiência não pode ser, em hipótese alguma, motivo para discriminação, ofensa e tratamento degradante.Passos indispensáveis como:alteração da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais; uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias devem ser tomados por todos os integrantes da sociedade.O confronto nem sempre traz uma solução para um problema,mas,enquanto você não enfrenta o problema não há solução.