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Enviada em: 03/04/2017

Todos são iguais perante a lei. É nessa garantia, presente na constituição Federal, que a sociedade brasileira se fundamenta. Porém, há inúmeros fatores contribuintes para que a inclusão de pessoas com deficiência ainda seja um desafio, dentre eles a ausência da acessibilidade em locais públicos e privados e a descriminação em diferentes situações. Combater essas desigualdades é dever de todos que almejam uma sociedade justa e igualitária.    Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas pessoas com necessidades especiais é a acessibilidade. Escolas, órgãos públicos, estabelecimentos comerciais, enfim, todos os lugares onde o acesso é necessário, oferecem desafios para essas pessoas quando não são adaptados. O direito de ir e vir, preservado pela legislação brasileira, assegurando os direitos de aproximadamente 45 milhões de brasileiros acaba restringido, prejudicando a cidadania e a qualidade de vida dessas pessoas. Desse modo, a mobilidade começa ao sair de casa estendendo-se para as ruas, condições irregulares das calçadas, carência de rampas, tornam-se obstáculos para a efetividade da inclusão, muitas vezes vista como a '' cesta básica'' da pessoa com deficiência .     Além disso, é importante ressaltar que a segregação para com essas pessoas é uma realidade no mercado de trabalho. Mesmo após a implantação da Lei das Cotas para Deficientes nas empresas com apenas uma vaga destinada a elas, a descriminação não deixou de existir nos processos seletivos. Nesse sentido, isso acontece em parte, porque os empregadores possuem uma visão errada de que essas pessoas não possuem capacidade e acabam se tornando somente mais um custo para a empresa. Entretanto, a deficiência não é sinônimo de incapacidade, logo, a ausência de conhecimento por parte das empresas implica na perpetuação das descriminações quando se coloca a questão de custo na frente das pessoas.    Torna-se evidente, portanto, que a inclusão de pessoas com deficiencia continua sendo um desafio no Brasil. Para mudar essa realidade, o Estado deve, atraves das secretarias especiais fiscalizar os espaços publicos, aplicando punicoes quando há desrespeito as diretrizes de mobilidade. As escolas e as empresas devem implantar ações educacionais voltadas para a instruçao de pessoas que convivem com elas, com intuito de combater o preconceito. Por fim, cabe a cada cidadao entender que as diferanças apenas trazem diversidade à sociedade, e que as pessoas com deficiencia não sao melhores o piores do que qualquer outro cidadão, e por isso, merecem um tratamento justo e igualitario.