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Enviada em: 31/03/2017

A Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu primeiro artigo declara que todos nascemos iguais em dignidade e direitos. No entanto, no Brasil, apesar de passos importantes terem sidos dados como a criação do Estatuto do Portador de Deficiência, essa parcela ainda sofre com a limitação da sociedade em acolher e garantir essa igualdade.  Nesse cenário, apesar da garantia por lei do acesso a direitos fundamentais  alguns fatores influenciam na manutenção desse quadro. Em uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de São Paulo, cerca de 61% dos deficientes não possui o ensino fundamental completo. Diante disso, fica evidente que a educação brasileira não oferece os meios necessarios de acesso para todos os diferentes tipos de brasileiros. O que prejudica o acesso dos mesmos ao mercado de trabalho que exige cada vez mais qualificação.   Além disso, há a discriminação dos portadores de necessidades especiais. Essa exclusão é evidente, como exemplo temos a venda de apenas 20% dos ingressos das paraolimpíadas no Rio de janeiro em 2016 de acordo com o comitê de organização. Ademais, essa exclusão é perceptível ao analisarmos programas de Tv e campanhas publicitarias que em sua maioria não vemos a participação de portadores de necessidades especias. Assim como, a falta de acessibilidade em ruas, locais públicos e privados que manifestam esse descaso.   Portanto, torna-se claro que são necessárias mudanças. As secretarias de educação juntamente com o MEC devem promover uma maior capacitação dos professores, assim como, propiciar materiais adequados a diferentes tipos de alunos. Ademais, o governo deve investir em centros culturais que propiciem atividades e palestras que tenham como intuito o incentivo a aceitação de qualquer indivíduo e promover campanhas nas redes e mídias sociais com o mesmo objetivo. Além disso, ONG´s devem incentivar o desenvolvimento de  tecnologias que facilitem a acessibilidade como aplicativos de solicitação de transporte para deficientes visuais.