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Enviada em: 07/04/2017

Em algumas tribos indígenas brasileiras, crianças que nascem com algum tipo de deficiência são enterradas vidas, por serem consideradas um atraso ao grupo ou maldição. No entanto, para uma cultura divergente e que se afirma defensora dos direitos de pessoas em tais situações, o desenvolvimento de leis não se torna suficiente frente a necessidades concretas de mudanças socioespaciais.      De acordo com a lei brasileira de inclusão, qualquer tipo de obstáculo ou atitude que limite a participação social de pessoas, deve ser combatida pelo Estado. Embora um contingente de medidas de adaptação dos transportes e da cidades tenham auxiliado na vida de pessoas com diversidade funcional, novas alternativas devem ser tomadas para não excluir nenhum grupo. Não são raros episódios de deficientes visuais que não desfrutam da devida sinalização nas calçadas, detalhe arquitetônico simples para muitos cidadãos, todavia importantes à fácil circulação urbana de alguns.      Outro ponto a se destacar, é atitude tomada pela ONU ao criar um novo símbolo de acessibilidade, para aumentar a consciência sobre o universo da pessoa com deficiência. A antiga logomarca não representava o grupo como o todo, a capacidade dos indivíduos em generalizar ou simplificar a variedade de problemas, tem acarretado uma exclusão social de determinados segmentos. Diante desse cenário, a debilidade de conhecimento da população sobre a diversidade dos problemas enfrentados por muitos no dia a dia, pode trazer um constrangimento ao entrar em contato com novos casos.      É indispensável, portanto, que a Secretária de Urbanização desenvolva projetos de adaptação urbana para pessoas com diversidade funcional, tanto no trânsito, praças e até nas diversas linguagens que cada um necessita, facilitando sua locomoção. Ademais, é importante que o Ministério da Educação juntamente com o Secom, criem aulas especiais e campanhas de conscientização social para a população em geral sobre a variedade dos indivíduos com necessidades especiais, incluindo-lhes socialmente, de modo simples e respeitável na comunidade.