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Enviada em: 23/04/2017

Meio cheio, ou meio vazio?       No Brasil, mais de 45 milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência. É importante ressaltar que possuir alguma característica que foge do "padrão", não torna a pessoa pior em relação as demais. A sociedade, seja por preconceito, seja por sensação de pena, ou falta de informações, acaba dificultando a vida de um portador de necessidades especiais.      É errado e comum pensar que pessoas com dificuldades em certos aspectos, como visão, audição, locomoção, mental, entre outros, são inferiores ao considerado normal. Na maioria das vezes, certas deficiências são compensadas com uma evolução acima da média em outra área, assim como o tato em deficientes visuais, a concentração na visão em deficientes auditivos, e a capacidade de raciocínio diferente em pessoas com alterações mentais. Einstein, por exemplo, foi considerado mentalmente atrasado pelos seus professores, mas hoje é tido como um dos maiores cientistas da história da humanidade.       Nesse sentido, é válido perceber que cada pessoa é única. Não cabe a ninguém, somente ao indivíduo estipular os seus limites. O governo e a sociedade são responsáveis por fornecer condições e oportunidades, o que abrange não apenas questões de acessibilidade urbana, mas também acesso a emprego e qualidade de vida para que as pessoas possam oferecer o melhor de si, potencializando e fazendo uso de suas qualidades, aceitando-as como iguais e acreditando na sua capacidade, isso se chama inclusão.        Portanto, cabe ao Estado garantir através de leis os direitos das pessoas com necessidades especiais. Porém, o mais importante, é modificar a forma como a sociedade e a própria família vê tais indivíduos. A mídia, com a ajuda de ONGs, através de campanhas, podem fazer com que cada pessoa consiga realizar o que deseja, utilizando seus pontos positivos e não impondo limites, pois estes, variam muito conforme o ponto de vista.