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Enviada em: 25/04/2017

Desde as civilizações medievais até os povos indígenas mais recentes, existia uma cultura de exclusão e abandono de crianças que possuíam algum tipo de deficiência. Elas eram entendidas como um mau sinal, vindo de um castigo dos deuses ou de forças superiores. Embora ainda haja preconceito acerca dessa minoria, há no Brasil ações que buscam a inclusão dos deficientes na sociedade. Nesse contexto, a dificiência tornou-se mais recorrente por causa conflitos militares no séculos XIX.     Em primeira análise, percebe-se que o esporte é um excelente método inclusivo. Prova disso é a incrível história da delegação brasileira nos jogos paralímpicos de Londres em 2012, em que foram conquistadas vinte e uma medalhas de ouro, desempenho melhor em comparação às conquistas nas Olimpíadas. Acontecimentos dessa altura trazem como consequência, maiores investimentos em projetos esportivos voltados para pessoas especiais, principalmente após a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.      Além disso, a área da educação também surge como forma eficiente da inclusão. Nesse sentido, as escolas e universidades estão adotando posturas inclusivas em salas de aula, como por exemplo, o ensino obrigatório de LIBRAS (linguagem brasileira de sinais) em qualquer curso de licenciatura. Algumas escolas particulares, contratam tutores para auxiliar esses estudantes, juntamente com o apoio do professor. A escola é um dos mais importantes ambientes de socialização, por conseguinte, deve ser democrático e igualitário a todos os seus frequentadores.      Fica claro, portanto, que o meio esportivo e o campo educacional são de extrema importância para a inclusão dos cidadãos com deficiência. Cabe ao governo investir em projetos gratuitos para deficientes, por meio da criação de centros esportivos e culturais e melhorar a acessibilidade urbana para que todos possam usufruir dos espaços sociais, garantindo a igualdade de direitos e respeito. Além disso, as escolas precisam capacitar os profissionais por meio de cursos específicos para que lidem de forma adequada com as crianças. Por fim, cabe a mídia falar sobre a deficiência física através de propagandas a fim de eliminar o preconceito e promover na sociedade uma consciência inclusiva.