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Enviada em: 28/04/2017

Na Roma Antiga, nobres e plebeus tinham permissão para sacrificar os filhos que nasciam com algum tipo de deficiência. Essa alusão permite perceber que a problemática da inclusão social dos portadores de necessidades especiais é arcaica. Mas, ao mesmo tempo, essa realidade inclusiva ainda não é exercida de maneira autêntica e satisfatória na era contemporânea. Pois, a integração e o abraçamento de maneira coerente dessas pessoas não é verificado nos âmbitos sociais.         É importante pontuar, inicialmente, que as escolas ainda vivem sob competência de normalização, que assimilam as pessoas com deficiência como inadaptáveis ao ritmo da instituição. O sistema educacional ainda desconsidera que há uma diversidade existente entre os seres humanos, e que precisam de maneiras específicas de tratamento para cada uma delas. Desse modo, o alicerce do desenvolvimento que é a educação, ainda se encontra no meio inepto à inclusão em pleno século XXI.       É importante fundamentar, ainda, que a acessibilidade ainda é um desafio para os deficientes físicos do país. Segundo a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência, Tereza D'Amaral, a legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas, não houve nos últimos anos a sua efetivação. Ou seja, falta alcançabilidade nos transportes públicos, nos prédios, em restaurantes, em universidades e em espaços públicos em geral. Ademais. o desrespeito aos direitos destas pessoas nesses lugares é verificado também pela sociedade em geral, pois muitos não obedecem as leis que respaldam os deficientes, como por exemplo, sentam nos locais destinados aos deficientes nos transportes públicos.       Portanto, evidencia-se que, a inclusão social das pessoas com necessidades especiais encontram barreiras tanto no meio educacional quanto social, precisando de melhorias nesses polos. Uma medida é a parceria das escolas com o Ministério da Educação, para a viabilização do acesso ao conhecimento dos deficientes e aprimoramento do ensino, com a abertura de vagas e o ensinamento aos professores dos princípios da educação inclusiva. Outra medida é a criação de um aplicativo para transportes públicos, com o objetivo de aviso aos motoristas que há uma pessoa com necessidades especiais no ponto, tendo multas quanto ao não respeito á chamada. Assim, a inclusão não será de forma formalista e sim, autêntica e genuína.