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Enviada em: 06/05/2017

Nas civilizações antigas, crianças que nasciam com algum tipo de deficiência eram sacrificadas e vistas como castigo divino. Nesse contexto, o preconceito e a exclusão eram muito presentes na sociedade. Atualmente, pessoas com necessidades especiais ainda enfrentam dificuldades, sendo necessário medidas de inclusão. É importante pontuar, de início, que a escola tem papel fundamental na inclusão de crianças portadoras de deficiência física e mental. O ambiente escolar, como espaço educativo, é onde a criança vai conviver com outras crianças, aprender a respeitar e não enxergar as diferenças como algo negativo. De acordo com Machado de Assis, "o menino é o pai do homem", em que os valores da infância vão reger o comportamento futuro. Dessa forma, a escola deve ter acessibilidade a todos, com rampas, elevadores, profissionais capacitados. Além da escola, as cidades devem ser também acessíveis a toda população. O direito de ir e vir é garantido pela Constituição. Entretanto, a precariedade e descaso são encontrados no dia a dia, com falta de calçadas e transportes adaptados, dificultando a locomoção. Dados do IBGE revelam que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Desse modo, o Estado deve assegurar os direitos desses cidadãos. Fica claro, portanto, a necessidade de inclusão social. O MEC deve instituir nas escolas cuidadores, auxiliares capacitados para os alunos que precisam de cuidados especiais. O poder público deve investir na construção de sistemas de acesso nas cidades, como rampas e semáforos sonoros, atendendo os deficientes visuais, físicos. Ademais, a mídia pode denunciar os casos das cidades que não tem acessibilidade nenhuma ou precária, a fim de buscar melhorias para os indivíduos, podendo então, exercer sua cidadania.