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Enviada em: 13/06/2017

No livro Extraordinário, o protagonista August é recorrentemente excluído por seus colegas de classe, por apresentar deficiência crânio-facial, sendo julgado e afastado por conta do preconceito das atividades coletivas. Um assunto bastante em pauta são as escolas inclusivas, contudo, não se vê ações para acolher os alunos com deficiência, provocando uma lacuna na vida estudantil e profissional dessas pessoas, que se sentem menosprezadas e desmotivadas a ingressarem em atividades coletivas.             O baixo grau de instrução de pessoas deficientes, se da muita das vezes pelo receio que as mesmas sentem de serem julgadas por sua deficiência no âmbito escolar, além das dificuldades em acessar a escola e haver ambientes apropriados para eles. Segundo dados do órgão de pesquisa IBGE menos de dez por cento das pessoas que possuem algum tipo de deficiência tem curso superior, comprovando que a chegada dos deficientes a uma universidade, está se tornando algo cada vez mais difícil e para muitos impossível.               Dentro do livro Extraordinário,uma das mães questiona o diretor se aquela seria uma escola inclusiva, para que August participasse das aulas junto de seu filho. Fora dos livros o questionamento da mãe é frequente nas escolas brasileiras, mesmo após a formulação da lei 13.146 que exige condições de igualdade aos deficientes nas relações sociais , alunos são menosprezados e se tornam invisíveis, excluídos das atividades, gerando magoas e receios nas mesmas de irem a escola e galgarem seu lugar na sociedade.                  Para resolução da problemática é necessário que o governo invista em lei de cotas, para que a entrada dos deficientes nas universidades não se torne algo tão distante da realidade. O ministério da cultura deve produzir campanhas publicitarias nos rádios, televisão, conscientizando a população, principalmente as crianças a respeito das diferenças, para que não haja espanto quanto a entrada de deficientes nas escolas. Visto a existência da lei  é necessário melhor controle e monitoramento através das redes de comunicação, aonde qualquer cidadão possa denunciar preconceitos dentro ou fora da escola, atribuindo taxas quando a lei for descumprida, para que se tenha um bom exercício da cidadania e o respeito ao próximo. Pois educação é um direito de todos.