Materiais:
Enviada em: 16/06/2017

De acordo com o período nazista, comandado por Hitler e seus soldados, cidadãos que dependiam de necessidades especiais eram considerados "imperfeitos" para viver ou participar do convívio cidadão. Sendo assim, no limiar do século XXI, é possível aludir que a exclusão social de tais indivíduos ainda circunda na sociedade, exigindo diretrizes e alternativas para a solução desse impasse.    É fato: ainda encontra-se presente, um difícil acesso social para portadores de necessidades especiais na sociedade capitalista liberal. Com isso, como mostra o filme, "Quarto dos Esquecidos", o cenário evidência o desrespeito e preconceito concernente à pessoas com deficiência física, uma vez que não possuíam ligação com a vida política, educacional e muito menos ,com o meio social, visto que eram nomeados "inúteis" para o mundo. Dessa forma, torna-se notório que a ficção, muitas vezes, encontra-se semelhante a realidade, principalmente, em razão de que à desigualdade continua persistindo, a qual é um absurdo.    Nesse contexto, junto aos fatos supracitados, é possível mencionar que os possíveis efeitos dessa discrepância social, comprovam suas vertentes até mesmo no sistema de educação pública, privada e política. Isso porque infelizmente, segundo estatísticas do governo, 61% dos portadores de cuidados especiais não concluíram o ensino fundamental, por falta de profissionais qualificados a atenderem de modo correto, impossibilitando seu desenvolvimento para um senso crítico e de cunho cidadã. Mediante isso, parafraseando o pensamento do filósofo Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", assim sendo, mudanças devem ser feitas para que haja caminhos de acesso à sociedade e ao ensino, capacitando igualmente os indivíduos.    Portanto, como cita a célebre teoria de Isaac Newton, um corpo só estará em movimento, caso alguma força atue sobre ele. Por consequência disso, diretrizes são necessárias para a solução desse impasse, a inclusão social dos portadores de necessidades especiais. Para isso, cabe à escola desenvolver o senso comum desde à fase mais tenra e precoce da vida dos estudantes, por meio de palestras com pedagogos e psicólogos, proliferando conhecimento sobre a temática entre alunos e pais, de como interagir com indivíduos quem possuem alguma necessidade especial, assim, amenizando a exclusão social. Ademais, é imprescindível a atuação governamental sobre o assunto, através da persistência de leis que vigoram facilitar a entrada de deficientes físicos em universidades, somado com a oferta de vagas para profissionais especializados para interagir com os cidadãos. Sendo assim, proporcionando "ordem e progresso", como posta na bandeira nacional.