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Enviada em: 27/06/2017

Acesso ao trabalho, á educação e movimentação diária. Essas são apenas algumas das dificuldades que deficientes encontram em seu dia-a-dia, em atividades que deveriam ser um direito á todos. Pensando nos problemas enfrentados por essa grande parcela da sociedade, deve-se encontrar maneiras de reafirmar e garantir alguns direitos já existentes á população como um todo. A Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência surgiu como emenda constitucional em 2015, e tem a função de garantir que pessoas com necessidades especiais, sejam elas físicas ou mentais, tenham os mesmos direitos que pessoas sem deficiências possuem. Na prática, porém, o Brasil está longe de ser considerado um país inclusivo. As calçadas, em sua maioria, não estão corretamente preparadas para o dia-a-dia de, por exemplo, um cadeirante ou um cego. O mercado laboral, por sua vez, apesar das cotas que deveriam garantir a inclusão de todos no mercado de trabalho, demonstra preferência, ao cumprir sua cota, por deficientes físicos, deixando os mentais ainda mais á margem da sociedade. Além disso, deficientes de classe baixa, em sua maioria, não possuem conhecimento sobre os seus direitos garantidos pela lei. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 50% não concluem ao menos o Ensino Fundamental. Para os moradores de comunidades, o problema é ainda maior, pois estas não possuem, em geral, estrutura física e social para receber portadores de deficiência. Ou seja, pra essa parte da população, a perspectiva de uma vida melhor é quase inexistente, pois não possuem estrutura básica - ou  informação - necessária para usufruir de uma vida com qualidade. A inclusão social, portanto, embora garantida por lei, não se observa no dia-a-dia dos brasileiros. Por este ponto de vista, ONGs podem ser criadas,  auxiliando deficientes a conhecerem seus direitos garantidos, bem como compreender seu lugar na educação e mercado de trabalho, preparando-os para o meio. O governo, com parceria da mídia, deve criar campanhas de amplo impacto que divulguem as leis que existem para defender e auxiliar portadores de necessidades especiais, bem como garantir a fiscalização das mesmas.