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Enviada em: 03/07/2017

Durante as civilizações da antiguidade as pessoas com deficiência eram denominadas como anormais. Dessa maneira, essa visão primitiva reflete na contemporaneidade, presente no atraso da sociedade em adaptar-se as diferenças existentes no meio social, tornando-se necessárias mudanças para resolver a questão.   Em primeira análise, cabe pontuar que as escolas, instituições base para inserção na sociedade, não apresentam estrutura física e didática suficiente para instruir as pessoas portadoras de necessidades especiais. Comprova-se isso segundo a pesquisa feita pelo Governo Federal, a qual afirmou que a maioria da população deficiente acima de 15 anos não possuem formação ou tem o ensino fundamental incompleto. Dessa forma, vê-se que é necessário mais investimentos no setor educacional.   Ademais, convém frisar que as leis em rigor não são totalmente efetivas no processo de inclusão social. Uma prova disso está nas reportagens veiculadas na mídia de todo o Brasil sobre a falta de acessibilidade nas ruas, bem como em empresas e escolas, essas barreiras privam as pessoas portadoras de necessidades especiais de alguns seus direitos assegurados pela constituição. Diante disso percebe-se que é preciso tornar as leis vigentes mais concretas em sua atuação.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que a Receita Federal destine um maior valor de tributos ao Ministério da Educação, com o intuito de oferecer uma melhor estrutura física às escolas, como também a capacitação dos professores, para melhor atender aos alunos especiais e, promover assim uma maior inclusão dessa classe no meio social a partir da infância. Além disso, é essencial que o Ministério da Justiça torne a legislação que abrange essa temática mais eficiente, instituindo multas a prefeituras e empresas que não cumprem o que diz a constituição acerca do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a fim de tornar a coletividade acessível a todos.