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Enviada em: 09/08/2017

No seriado Game of Thornes, Bran Stark fica paraplégico após ser lançado de uma torre por ver o que deveria ser um segredo. Ao decorrer da trama, o personagem se depara com as dificuldades e a discriminação, já existente na época medieval, de ser um deficiente. Fora da ficção, o entrave da inclusão social dos portadores de deficiência é uma realidade brasileira, tornando necessário a tomada de novas medidas que resolvam a questão.  Segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Durante séculos, mesmo em países desenvolvidos, a deficiência era vista como algo degradante e motivo de vergonha. Ainda nos dias de hoje, existe um senso comum de que pessoas com deficiência são incapazes de viver uma vida normal e acabam normalmente marginalizadas. Essa discriminação é consequência da falta de habituação dessas 45 milhões de pessoas com a sociedade, devido ao fato de não terem acessibilidade para interação.   Somando a isso, a carência de apoio público com os portadores de necessidades especiais dificulta a inclusão social dos mesmos. Apenas 7% das pessoas com deficiência têm nível de instrução médio e superior, devido ao fato de não haver estrutura nas escolas e faculdades que atendam as necessidades desse grupo. Além disso, no mercado de trabalho, poucas empresas por lei trabalham com sistemas de cotas, porém, o portador de deficiência é o último a ser contratado e o primeiro a ser demitido, e sua faixa salarial é, em média, menor que a de seus colegas de profissão.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O MEC deve investir na adaptação estrutural e pedagógica das escolas, pois são nelas que começam a inclusão social, também deve instituir palestras ministradas por professores e psicólogos a fim de conscientizar e discutir o tema com os alunos. Por fim, a Receita Federal deve direcionar maior parcela de impostos na acessibilidade urbana para que todos desfrutem dos espaços sociais, garantindo o respeito e a igualdade de direitos, pois este é o princípio fundamental da sociedade inclusiva.