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Enviada em: 23/10/2017

"Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos", presente na Declaração dos Direitos Humanos, a frase ganha cada vez mais reiterações em diferentes âmbitos e nações ao redor do mundo e, em 2016, o Brasil aprovou a Lei da Inclusão das Pessoas com Deficiência. Essa lei prevê um auxílio inclusão, junto à liberação do FGTS para próteses e órteses, garantindo uma maior inserção das pessoas com necessidades especiais. Porém, as adversidades encontradas por elas ainda são nítidas na sociedade, ficando evidente, pois, a necessidade de serem gerados novos caminhos para essa inclusão.         Em princípio, pode-se verificar o grande papel da escola na questão da inclusão social. É inegável que toda criança tem direito à educação, porém, há, ainda, escolas que cobrem taxas adicionais para aceitar crianças com necessidades especiais. Isso é justificado, por parte da instituição, em meio a um posicionamento de que crianças portadoras de deficiências precisam de atenção extra por parte do corpo docente e, por isso, as taxas são cobradas.           Como consequência, o mercado de trabalho para os portadores de necessidades especiais tende a ser precário. Pelos empecilhos impostos durante a época escolar, grande parte das pessoas com deficiência não chegam a ingressar no ensino superior. Ademais, àquelas que conseguem iniciar a jornada em uma faculdade, cerca de 93% não chegam a concluir a graduação. Isso faz com que não obtenham qualificações profissionais que possam vir a serem exigidas pelo mundo capitalista atual.         Por outro lado, a inclusão já se faz presente no âmbito esportivo. Com o surgimento dos Jogos Paralímpicos na década de 1960, pessoas ao redor do mundo têm chances de recorrerem ao esporte como forma de se colocarem junto à sociedade e buscar sua representatividade. O fato de se tornar um atleta, pode significar, para muitos, uma grande superação de barreiras e adversidades que a vida possa vir a impôr.        Logo, apesar de já haver um avanço significativo à caminho de uma ampla inclusão social das pessoas com necessidades especiais, ainda há muito o que ser conquistado. Primeiramente, cabe à escola o fim da cobrança de taxas extras para alunos com algum tipo de deficiência, bem como ela deve incentivá-los a participar de ações esportivas e oferecer cursos de aprendizado sobre as culturas de libras e linguagem de sinais. Além disso, o governo, junto às ONGs podem realizar investimentos em projetos sociais, a fim de garantir que a inclusão esportiva se faça presente em todo território nacional, em especial em partes que são mais excluídas socialmente, visando, assim, que todo cidadão tenha seus direitos garantidos.