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Enviada em: 13/10/2017

Segundo o grande filósofo grego Aristóteles,"É necessário tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais na medida de suas desigualdades".Tal concepção fundamentou as bases da democracia o que exigiu,então,que a diversidade fosse tratada de modo a garantir equidade entre os cidadãos,entretanto,os indivíduos que possuem necessidades especiais estão constantemente à margem da sociedade.Assim,é imprescindível que essa situação seja incumbência prioritária do Estado e dos indivíduos com o propósito de minimizar essas disparidades coletivas.     Primeiramente,é necessário salientar que o Estado é o agente responsável pela criação de condições físicas e ou ideológicas bem como postulações que promovam a inserção desses indivíduos na sociedade.É interessante reiterar que é fundamental a mobilização dos setores públicos a fim de formular estratégias como políticas públicas bem como criar entidades específicas inerentes a esse tocante.Segundo pesquisa divulgada pelo site G1 em 2016,cerca de 62% dos trabalhadores deficientes já  se sentiram desrespeitados e em torno de  16% reclamaram da falta de acessibilidade.Assim,esses indivíduos precisam ser assistidos pelo Estado,afinal,estes possuem potencial para contribuir como população economicamente ativa,auxiliando na economia, o que viabiliza a  retroalimentação do ciclo de investimentos referentes às suas necessidades especiais.       Além disso,a consciência político-social dos indivíduos excepcionais em consonância com o engajamento da coletividade são fatores essenciais no que diz respeito a cobrança da execução desses direitos.Nesse sentido,os direitos concernentes aos deficientes são respaldados na Constituição,assim,precisam ser plenamente concretizados.Todavia quando alienados,essas prerrogativas devem ser exigidas através do envolvimento coletivo ao pressionar os sistemas competentes e por conseguinte há a coerção da naturalização dos cenários caóticos decorrentes da negligência refletida na inacessibilidade dessas pessoas aos serviços públicos.Compreende-se então que a busca pelos direitos constitucionais é legítima e corrobora para que  os órgãos  capazes tornem-se mais comprometidos com os interesses dos cidadãos.      Portanto,para que os aspectos triviais à dignidade humana sejam estendidos aos excepcionais ,tais como, uso de infraestruturas urbanas e atividades laborais é imprescindível a manifestação enérgica do Estado e da sociedade.Para tanto,as esferas administrativas precisam realizar ações que abarquem essa minoria como padronizações de calçadas nas vias públicas,incentivo às instituições privadas para que contratem esses cidadãos.Ademais,as instituições sociais precisam se engajar por meio da promoção de debates para que a população seja conscientizada e instigada a buscar seus direitos.