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Enviada em: 26/07/2017

As diversas formas de desigualdade e discriminação estão impregnadas na sociedade brasileira, se formos focar nossa atenção nas pessoas com deficiência podemos ver essa desigualdade em números: apenas 18% possuem ensino médio completo e 61% não possuem nenhum tipo de ensino.    Para começar a mudar esse cenário, a partir de 2010 o ministério da educação e cultura (MEC) tornou obrigatório a aceitação de alunos com necessidades especiais nas instituições de ensino. No entanto, o acolhimento desses estudantes não significa necessariamente uma inclusão, pois, os professores não estão capacitados para oferecer a eles o ensino diferenciado que eles precisam.   Os alunos com deficiência tem que ser tratados como os demais estudantes, porém, não podemos negar que necessitam de um tratamento diferenciado, principalmente no que diz respeito ao ensino, afinal, não aprendem da mesma forma nem no mesmo ritmo, além de, em muitos casos, os aprendizes precisarem aprender conteúdos diferentes, já que suas necessidades básicas são outras e na grande maioria dos casos não utilizarão dos conhecimentos da grade curricular comum.    Somando-se a esses fatores, há a falta de preparo dos professores para dar esse ensino diferenciado, afinal, ao longo de sua formação, a grande maioria não recebe nenhum tipo de preparação.   Tendo em vista os fatos mencionados, podemos concluir que a inclusão social  no Brasil ainda esta engatinhando, sendo necessário uma melhor preparação profissional dos professores, para que possa haver de fato uma inclusão.