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Enviada em: 08/08/2017

Dignidade garantida      Segundo o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a DUDH, da qual o Brasil é signatário desde 1948, todo membro da família humana tem direito a uma vida digna. No entanto, é inegável que grande parte das pessoas com necessidades especiais não são plenamente contempladas com esse direito, visto que a sociedade impões limitações à esses indivíduos, o que as exclui do pleno convívio social. Nesse cenário, é imperativo a elaboração de alternativas para inclusão social desses cidadãos.      Em um primeiro plano, a maioria das escolas, responsáveis pela formação intelectual dos jovens, não oferece condições adequadas para o atendimento dos portadores de deficiência, geralmente por falta de profissionais especializados e de acessibilidade. Tal quadro dificulta, ou até mesmo impede o acesso a educação - garantia defendida pela ONU - por parte dos deficientes. Excelente exemplo disso é que mais de 60% dos portadores de necessidades especiais não possuem instrução escolar, segundo o CENSO 2010.      O acesso ao mercado de trabalho, além disso, é outro obstáculo para os deficientes. Por está diretamente ligado à formação acadêmica, a maioria dos cargos laborais exigem algum tipo de instrução, o que ocasiona na exclusão de grande parte dos portadores de necessidades, já que a maioria deles não são instruídos. Ademais, quase 50% das pessoas portadores de deficiência afirmam não trabalhar devido à mobilidade reduzida e falta de equipamentos especiais nas empresas. Afinal, é dever da sociedade propiciar plena acessibilidade à todos.      Torna-se evidente, portanto, que a educação limitada é o principal entrave à inclusão social das pessoas com necessidades especiais. Logo, é papel do MEC, com apoio de instituições privadas, promover reformas nas escolas, a fim de garantir livre acessibilidade e ensino especializado à esse público. Além disso, as empresas não só devem adotar cotas aos deficientes, mas também podem criar aplicativos que facilitem o trabalho dessas pessoas, como leitor de textos para deficientes visuais, por exemplo. Dessa maneira será possível garantir a dignidade plena à todos os cidadãos.