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Enviada em: 28/07/2017

Falta de estrutura para deficientes, transporte inadequado e barreiras que os impedem de ter acesso à escola e a formas de trabalho é uma realidade que limita essas pessoas, em pleno século XXI. Desse modo, portadores de deficiência estão sujeitos a uma sociedade que é projetada para pessoas que não sofrem de nenhum problema físico, mesmo que a Constituição Brasileira assegure o direito de todo cidadão de ir e vir livremente. Além disso, também há a dificuldade dessa parcela da população de conseguir um emprego ou ter acesso ás instituições de ensino.     De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. Sendo assim, e necessário uma manutenção na estrutura das cidades atuais para se adaptar aos tipos de deficiência dessas pessoas. Por conseguinte, calçadas devem ser construídas para a locomoção de cadeirantes, por exemplo, e veículos públicos devem ser modificados para o transportar essas pessoas, pois elas não têm obrigação de se adaptar à estrutura da sociedade atual, a sociedade que deve se adaptar a essas pessoas.    Números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, indicam crescimento de 32% de PCD no mercado. Porém, o preconceito que essas pessoas sofrem persiste e, além disso, houve esse aumento devido às leis que obrigam a contratação de pessoas deficientes. Assim, elas se sentem incapazes e podendo até se afastar do trabalho, pois a ocorrência de preconceito com o respaldo de leis que obriguem empresas de contratar faz com que esses indivíduos se achem incompetentes em arrumar um emprego pelas suas próprias qualidade e não por leis que obrigam a contratação. Ademais, escolas também não estão totalmente preparadas para comportar essas pessoas, pois há falta professores preparados para lidar com pessoas assim e falta de estrutura nas escolas, além do preconceito que sofrem.   É imprescindível, portanto, alternativas para a inclusão e, com isso, o possível sentimento de pertencimento à sociedade. Logo, o Legislativo em conjunto com o Executivo deve promover políticas públicas para a inclusão do deficiente na sociedade. Assim, o governo deve projetar ruas e calçadas para os deficientes se locomoverem com facilidade, bibliotecas preparadas para deficientes visuais, concursos públicos com 50% das vagas destinas aos deficientes, pois além de aumentar a autoestima deles, vai aquecer a economia do país com mais pessoas com poder de consumo. Outrossim, as escolas devem dar palestrar para seus alunos com o objetivo de mostrar que pessoas deficientes têm a mesma capacidade de estudar e trabalhar que uma pessoa não deficiente.