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Enviada em: 02/10/2017

No Nazismo – governo de extrema-direita alemão liderado por Adolf Hitler –, por serem considerados imperfeitos e incomparáveis à raça ariana, portadores de deficiências eram torturados e mortos. Hodiernamente, pessoas com necessidades especiais ainda são excluídas socialmente e sofrem descasos. Nesse contexto, a intolerância, somada às falhas na infraestrutura pública, é fundamental para a perpetuação do infortúnio.         Mormente, é indubitável que a discriminação esteja entre as causas da manutenção impasse. Conforme Albert Einstein, é de maior facilidade desintegrar um átomo do que um preconceito. Por conseguinte, a carência física é a característica imprescindível para a implicância constante ocorrida no ambiente urbano e praticada por indivíduos que desconhecem as diferenças. Em suma,  isso contribui para que que as vítimas tenham uma menor participação social, sejam tratadas como inferiores e impossibilita o desenvolvimento da comunidade.        Outrossim, cabe ressaltar o desatendimento das estruturas governamentais necessárias a tal classe. Consoante a Constituição Federal Brasileira promulgada em 1988, todos os cidadãos possuem os mesmos direitos e deveres. Conquanto a igualdade seja estabelecida por lei, há um paradoxo entre ela e a realidade, visto que as demandas básicas de calçadas acessíveis a cadeirantes – que, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apenas 4,7% delas possuem rampas – e de escolas capacitados à deficientes auditivos e visuais não são supridas. Mediante o elencado, expõe-se a incapacidade da superação do obstáculo.          Sob essa conjectura, evidencia-se a necessidade do combate à problemática supracitada. Logo, Organizações Não Governamentais, através da divulgação feita pelas redes sociais e pela mídia televisiva, devem promover passeatas objetivadas no compartilhamento de conhecimento sobre o assunto e na afirmação social. Ademais, as Câmaras Municipais terão o encargo de criar projetos para construção e reforma de rampas nas calçadas das cidades. Além do mais, o Ministério da Educação treinará os professores por meio de cursos de libras e enviará livros didáticos escritos em braile à rede pública de educação, a fim de torná-la inclusiva. Destarte, poder-se-á caminhar rumo a uma sociedade em que uma insuficiência biológica não seja motivo de exclusão.