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Enviada em: 01/08/2017

Lais Souza, ex-ginasta brasileira, durante sua preparação para uma competição, sofreu um grave acidente e se tornou tetraplégica. Assim como ela, existem diversos casos de pessoas com necessidades especiais no nosso país, sejam físicas ou psicológicas. Nesse âmbito, apesar de já existirem políticas públicas para a inserção desses na sociedade, essas não são eficazes.        Primeiramente, é importante entender as raízes da exclusão social no Brasil. Assim como o preconceito racial, religioso e a xenofobia, a problemática está historicamente presente na nossa sociedade. Como, por exemplo, o infanticídio de deficientes em algumas culturas indígenas que, hodiernamente, ainda persiste. No entanto, não cabe aos indígenas toda a responsabilidade. Isso pois, o Poder Público não efetiva a inclusão.       Além disso, é necessário compreender o porquê de os programas de integração do indivíduo especial na sociedade não se concretizarem. Nesse contexto, a Lei de Cotas surgiu como uma alternativa. Isso porque, determina que 20% dos cargos públicos devem ser destinados às pessoas com deficiência e, na esfera privada, 2 a 5% das vagas em empresas com mais de cem funcionários. No entanto, a falta de escolaridade e qualificação profissional dos especiais, por conta da precária educação inclusiva no Brasil, é um empecilho para a contratação. Por conseguinte, a supracitada lei torna-se ineficaz.      Torna-se evidente, portanto, que a inclusão dos indivíduos com necessidades especiais necessita de efetivação. Nesse contexto, é de incumbência da mídia, através de reportagens e documentários, mostrar a importância da inserção. Outrossim, cabe ao governo, para atender melhor os deficientes, investir em estrutura para as escolas e cursos de profissionalização para os professores. Além disso, também compete ao Poder Público, acrescer a fiscalização da Lei de Cotas para que essa seja cumprida. Somente assim, podemos mudar o cotidiano de pessoas como Lais Sousa.