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Enviada em: 04/08/2017

Para Nietzsche, o ser humano cria um ideal para negar o real. A deficiência fora negada desde as civilizações medievais até a década de 70, em alguns países dos EUA. Considerado tanto um carma para os povos antigos, quanto um empecilho para a eugenia, como na Virgínia e na Carolina do Norte, em que tais pessoas eram esterilizadas, sem consentimento, em busca da “raça ideal”. No contexto atual brasileiro, há ações que buscam a inclusão dessa minoria, embora ainda haja falhas; além, claro, da persistência do preconceito.  A principal falha no âmbito escolar é a falta de acessibilidade de deficientes físicos, além do despreparo na educação. É importante ressaltar que não existe apenas um tipo de deficiência, por isso, quando não há uma educação específica para pessoas com problemas mentais, por exemplo, essas acabam excluídas. Como consequência, a aspiração à uma vida profissional qualificada se compromete.  Outro aspecto importante a ser falado é o preconceito, pessoas portadoras de necessidades especiais são vistas como incapazes. Muitas acreditam nisso, inclusive, e adotam uma postura introvertida, desistindo de se incluir na sociedade. Segundo dados do Censo de 2010, apenas 7% de pessoas deficientes têm ensino superior completo, tornando-se uma parcela mínima em serviços bem remunerados.  Acerca disso, medidas precisam ser tomadas para solucionar tal problemática. Prefeituras deveriam construir rampas e barras de apoio, em lugares públicos, a fim de melhorar a acessibilidade para deficientes físicos. O Ministério da Educação poderia dispor profissionais especializados em deficiências para estimular tais pessoas de forma diferente na sala de aula, para que eles possam acompanhar o conteúdo e participar de trabalhos. A mídia poderia retratar o tema com o fito de diminuir o preconceito, através de novelas e séries; juntamente com a família, que tem o dever de ensinar sobre a aceitação de diferenças, através do diálogo.