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Enviada em: 05/08/2017

As leis possuem diversos objetivos, um deles é reduzir as desigualdades que a sociedade se mostra incapaz de transpor por vontade própria, por exemplo, a lei da inclusão da pessoa com deficiência no Brasil. Essa determinação foi conquistada por meio de luta nacional e internacional, pois, é uma tentativa de garantir direitos para os segregados. Na atualidade, o grande desafio é oferecer meios para os portadores de necessidades especiais possam ser inseridos na sociedade.       O físico teórico inglês, Stephen Hawking, que possui esclerose lateral amiotrófica e seu corpo se encontra “preso” a uma cadeira de rodas e um cilindro de oxigênio, porém sua capacidade mental é tão superior a esse “pequeno” obstáculo, que ainda trabalha e motiva milhares de pessoas pelo mundo. Tal exemplo confirma que o indivíduo pode sobrepor as “deficiências”, quando não se abate e as pessoas ao seu redor ofereçam condições mínimas para que suas habilidades sejam evidenciadas.        Os paratletas são outra comprovação de superação, porque, os maiores desafios não são os longos treinamentos e sim a falta de patrocínio e o preconceito instaurado e velado. Lamentavelmente, isso foi verificado na última paralimpíada, Rio 2016, quando os desportistas foram entrevistados e suas batalhas diárias foram reveladas. O enfrentamento sobre a intolerância e a dificuldade financeira fornece argumentos suficientes para a urgência em reduzir os danos colaterais de ser um cidadão, por vezes, negligenciado.       Logo, percebe-se que para solucionar as questões expostas é necessário maior visibilidade de personalidades com limitações por meio de campanhas publicitárias veiculadas nos meios de comunicação com o objetivo de aumentar a autoestima dos demais portadores e dos familiares e, dessa maneira, proporcionar a descoberta de talentos. Já por meio de investimentos público-privado em hospitais, como Rede SARAH, para que os paratletas possam dispor de um atendimento especializado e melhorar ainda mais o desempenho em práticas esportivas, além de garantir uma melhor qualidade de vida. No que se refere ao campo educacional, a capacitação de profissionais com a finalidade de assegurar um ensino de qualidade e, com isso, aumentar as chances no mercado profissional. Além, claro, de uma fiscalização permanente sobre a lei de inclusão para que essa determinação não seja mais uma que só se encontra no código civil.