Materiais:
Enviada em: 05/08/2017

Na antiguidade os bebês com deficiência eram sacrificados por serem considerados inferiores e sem relevância à comunidade. Em pleno século XXI, pessoas com necessidades especiais ainda são vistas de forma inferior por uma parcela da população. Com isso, surge à problemática dos desafios da inclusão social que persiste intrinsecamente ligado á realidade do país, seja pela difícil mudança de mentalidade, seja pela escassez de investimentos.  Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. De maneira análoga, é possível perceber que os indivíduos com necessidades especiais ainda são vistos como pessoas sem perspectiva profissional, por terem limitações e não se enquadrarem nos padrões estabelecidos pela sociedade contemporânea.  Além disso, é cabível enfatizar que, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, na obra "modernidade líquida", o individualismo é uma das principais características - e o maior conflito - da pós-modernidade, e consequentemente, uma parcela da população tende a ser incapaz de tolerar diferenças. Sob tal ótica, é indubitável que investimentos nas mais diversas áreas devem ser feitas para proporcionar uma vida "normal" a esses indivíduos.  Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, cabe ao governo federal investir nas escolas, melhorando sua infraestrutura e treinando profissionais para instruir individualmente cada deficiente, além de melhorar os meios de transporte e criar leis para melhores oportunidades e adequação aos deficientes no mercado de trabalho. Ademais, órgãos privados podem criar aplicativos para auxiliar os portadores de necessidades especiais no cotidiano, pois, segundo Immanuel Kant, em sua teoria do Imperativo Categórico, os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade.