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Enviada em: 29/08/2017

Era de praxe, em algumas tribos indígenas, a prática de exclusão e abandono da criança que nasce com algum tipo de deficiência. Normalmente, o fim delas era a morte. Não muito diferente dessa realidade, os indivíduos deficientes na sociedade brasileira, ainda hoje, são marginalizados e abandonados, contrariando o artigo 5º da Constituição, em que diz que todos são iguais perante a lei.       Apesar alguns lugares possuírem rampas e corrimãos, ainda não é possível afirmar que exista inclusão social dos deficientes no Brasil, já que, segundo dados do IBGE, mais de 45 milhões deles se deparam com a precariedade de serviços públicos, por exemplo, como a ausência de piso tátil e semáforos sonoros. Isso mostra, portanto, o descaso e a negligência sofridos por essa parcela da população.       Somado a isso, pessoas portadoras de deficiência enfrentam a inferiorização e são vítimas frequentes de preconceito. Em uma pesquisa recente sobre o tema com 18 mil estudantes, professores e pais, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas constatou que 96,5% dos entrevistados admitem possuir algum tipo de preconceito contra essas pessoas.       Diante dos fatos supracitados, fica evidente a necessidade de inclusão social dessa parcela da sociedade. Para tal, é necessário que o Legislativo crie normas rígidas para a infraestrutura de locais públicos e privados, adaptando-os com rampas, elevadores e etc. Além disso, a Prefeitura deve implantar semáforos sonoros e luminosos e exigir das empresas de ônibus as rampas de acesso. Trabalhando em conjunto, a mídia pode promover a imagem do deficiente, colocando-o em papéis importantes em filmes e novelas, por exemplo, para que, dessa forma, a inclusão social do deficiente seja uma realidade.