Materiais:
Enviada em: 13/09/2017

No Brasil, a aprovação da Lei 13.146/2015, foi um avanço para a inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais. Contudo, no dia a dia, o país está longe de ser referência em inclusão desse segmento social. Logo, faz-se necessário pensar alternativas que explicitem na realidade os direitos estabelecidos em Lei.          Na contemporaneidade, a deficiência de um indivíduo, seja física ou psíquica, passa a ser enxergada como uma característica intrínseca do sujeito e não um limitante. Tal mudança de pensamento, levou a uma nova percepção de inclusão daqueles, refletindo assim na criação de leis, como a referida.            Entretanto, a promoção de tal tipo de integração mostra-se precária. A falta de escolas adaptadas, professores qualificados, acessibilidade, faz com que grande parte dos portadores de necessidades especiais tenham uma qualificação precária. Sendo assim, o reflexo negativo no mercado de trabalho torna-se grande, o que diminui a possibilidade de uma inclusão mais significativa dessas pessoas.      Desse modo, incluir vai além da criação de leis, sendo para isso, necessária uma mudança de postura da sociedade e Estado. Para isso, faz-se necessário promover debates nas escolas sobre o que é ser um portador de necessidades especiais e como os alunos, professores e demais funcionários devem recebê-los. Como também, o empenho dos governantes na liberação de verbas para a adaptação das escolas, construindo rampas de acesso, sinais sonoros e visuais, assim como em promover qualificação dos professores e funcionários para desenvolverem um melhor trabalho com esses alunos. Para que assim, possam desenvolver plenamente suas capacidades e no futuro serem inseridos no mercado de trabalho e integrados na sociedade. Alternativas como essas, possibilitam o que Paulo Freire, pedagogo brasileiro, destacou que o papel da educação não é mudar o mundo, mas sim as pessoas, e essas serão instrumentos de transformação do mundo.