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Enviada em: 23/08/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acerca da inclusão de pessoas com necessidades especiais no Brasil. Dessa forma, percebe-se que há uma complexidade em estabelecer igualdade entre esses cidadãos e a sociedade. Nesse contexto, existem dois fatores que não podem ser negligenciados: os desafios ligados ao mercado de trabalho e o não cumprimento das leis vigentes pelas instituições públicas e privadas do país.   Em primeira análise, cabe pontuar que segundo o IBGE mais de 50% das pessoas com algum tipo de deficiência estavam fora do mercado de trabalho em 2010, em virtude de uma visão discriminatória de improdutividade e incapacidade para com essa parcela da sociedade. Como resultado dessa perspectiva preconceituosa, esses indivíduos são privados do acesso ao emprego por falta de qualificação dos membros do recursos humanos das organizações, os quais não vêem além da limitação.   Além disso, convém frisar que as leis asseguradas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência não são totalmente executadas pelas instituições brasileiras públicas e privadas, uma vez que há carência de acessibilidade nas ruas, como calçadas bem estruturadas e transitáveis por todos, mas também em locais privados. Por conseguinte, essa insuficiência de acesso a locais provoca a exclusão social e coloca em risco a exerção de direitos por exemplo, o de ir e vir.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Governo Federal veicule propagandas, de cunho informativo, em todas as esferas midiáticas, com o intuito de informar a população sobre a existência do Ministério Público, para colocar em prática a fiscalização das leis vigentes que asseguram a inclusão de pessoas com deficiência, visando a aproximação da igualdade no corpo social. Também, é essencial que o Ministério da Educação aumente a carga horária das aulas de Sociologia, a fim de estabelecer debates sobre a discriminação sofrida por essa classe, aspirando redução do preconceito no futuro.