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Enviada em: 26/08/2017

A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente. Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e pais têm promovido algum tipo de inclusão no ambiente em que vivem. No entanto, ainda existe muito preconceito e discriminação com pessoas deficientes, além do descaso e da ineficiência do poder público no que se refere à má infraestrutura das cidades.       Milhares de pessoas com algum tipo de deficiência são discriminadas e excluídas do ambiente em que vivem e do mercado de trabalho. O processo de exclusão social é tão antigo quanto a socialização do homem. A estrutura das sociedades sempre dificultou a vida os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de uma liberdade plena. Nos estados e municípios, não existe uma política efetiva de inclusão que viabilize planos de urbanização, acessibilidade, educação, esporte e cultura.       Há muita discriminação com portadores de necessidades especiais, que, muitas vezes, são vistos como pessoas limitadas, incapazes e indefesas. A falta de conhecimento da sociedade faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O preconceito e a exclusão estão enraizados na cultura brasileira e resistem até hoje, visto que a precariedade e a inexistência de uma correta infraestrutura nas ruas contribuem com esse processo.       Diante disso, percebe-se que é necessário muito esforço para superar e solucionar esse problema. Cabe ao Governo a elaboração de projetos que viabilizem a inclusão de pessoas com necessidades especiais, como a destinação de maiores verbas públicas para a construção de centros educacionais de esporte e cultura voltados para o público em questão, bem como a criação de planos de urbanização com semáforos sonoros e rampas de acesso.  Ademais, é fundamental a participação dos meios de comunicação com campanhas de conscientização de inclusão social.