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Enviada em: 27/08/2017

De acordo com o princípio da inércia de Isaac Newton, um corpo tende a permanecer em repouso se nada o intervir. Assim, verifica-se a presente dificuldade de inserção social enfrentado por portadores de deficiência. Por conseguinte demonstra a estaticidade da sociedade em sana-la. Esse cenário, agregado a diversos fatores como: discriminação, dificuldade por vagas de emprego, falta de acessibilidade em consonância com leis brandas tornam essa realidade uma celeuma na efetivação dos direitos humanos.   É inconcusso que a questão constitucional e sua aplicação é uma das causas dentre várias. No Brasil, tange-se uma posição onde as leis ficam apenas no papel, evidenciando a ineficiência dessas neste meio. Abrangendo esta problemática, muitas vezes acontecem ações paralelas entre o governo e a iniciativa da esfera privada, que ficam desintegradas, sem consistência e dirigidas a pequenos grupos, esgotando verbas sem modificar o quadro de exclusão presente.   Inerente, o estigma da deficiência é grave, transforma as pessoas com deficiência física ou mental em seres incapazes, sem direitos, sempre deixados em segundo plano. Principalmente, vagas de trabalho intensificam a discriminação, usada como instrumento para externar essa e excluir pessoas "diferentes". Também, pode-se perceber nas escolas as interações entre alunos trazendo a tona as diferenças interpessoais.   Além disso, é pueril pensar que a acessibilidade é para todos, pois a infraestrutura é precária sendo possível perceber nas estradas esburacadas, calçadas mal planejada sem rampas. Ademais nos estados e municípios, é raro existir políticas efetivas de inclusão que viabilizem planos de urbanização e ações convergindo para obtenção de um mesmo objetivo: resguardar o direito dos portadores de necessidades especiais.   Infere-se, portanto, que a inclusão dos portadores de deficiência é um árduo processo da efetivação dos direitos humanos. O princípio da inércia necessita de forças para ser modificado, analogamente, a sociedade deve construir mecanismos para remodelar tal questão. Sendo assim, agências que lideram o assunto, em cada um dos países vizinhos fazendo acordo entre esses, tendo em vista que ministrem estatisticamente a inclusão do mercado de trabalho e o planejamento feito. Os ensinos fundamentais e médio, são campos férteis para o combate a discriminação. Soma-se a isso investimentos na urbanização e acessibilidade com profissionais especializados nessa área. Assim o desenvolvimento efetivo dos direitos no Brasil possa a ser um exemplo a outros países.