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Enviada em: 08/09/2017

Lapidando Individuos Especiais              A exclusão das pessoas com necessidades especiais é uma problemática evidente na sociedade brasileira. Ademais, estes indivíduos são constantemente excluídos  diretamente ou indiretamente de ambientes que deveriam ser compartilhados por todos, muitas das vezes pelo simples fato daquele local não ser adaptado para receber os mesmos. Diante disso, medidas para inclusão de deficientes devem ser tomadas.         Primeiramente, é necessário discutir as dificuldades enfrentadas pelos portadores de necessidades especiais no âmbito escolar. As principais barreiras são voltadas para infraestrutura acadêmica, visto que, na maioria da vezes, as escolas não contam com uma estrutura ideal para receber estas pessoas. Além disso, faltam a estes ambientes estruturas simples, tais com: elevadores para cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção, calçadas com piso tátil, tutores especializados em libras e em braile afim de proporcionar aos estudantes especiais um aprendizado de qualidade. Neste cenário, há a justificativa para os altos índices de analfabetismo entre as pessoas com deficiência, onde 61% dos indivíduos especiais não frequentou o ensino fundamental ou não tem instrução.                   Outrossim, é notório que a contratação de pessoas com deficiências é relativamente baixa comparada às contratações de pessoas que não possuem limitações, visto que, os portadores de deficiências são considerados um empecilho para o bom desenvolvimento empresarial. Em virtude disso, foi sancionada a Lei de Cotas (Lei 3.213 de 24 de julho de 1991), que prevê que toda empresa com cem ou mais funcionários deve destinar de 2% a 5% dos postos de trabalho para pessoas com algum tipo de deficiência. Com isso, a lei possibilitou a contratação de mais de 223 mil pessoas entre os 306 mil empregados deficientes brasileiros.                   Em virtude do que foi dito, é possível concluir que, a exclusão social de deficientes é um problema que deve ser resolvido, portanto, cabe ao Estado detentor do poder através do povo e para o povo, implantar e fiscalizar as leis, bem como, investir nas infraestruturas acadêmicas afim de alfabetizar e formar profissionais competentes independente de suas limitações físicas ou mentais. Deve ainda, juntamente com ONGs, por exemplo: Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE Brasil, dentre outras, organizar palestras e manifestos afim de conscientizar as pessoas e mostrar para o mundo que as pessoas com necessidades especiais são capazes. Feito isso, poder-se-á viver uma sociedade inclusiva e justa.