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Enviada em: 04/09/2017

Um dos maiores clássicos infanto-juvenil, Turma da Mônica, de Maurício de Sousa, retrata a vida de Lucca, uma criança cadeirante que é amada pela sociedade e incluida na roda de amigos. Entretanto, na realidade brasileira a falta de alternativas para inclusão social é um problema, e que a falta de acessibilidade e cidadania corroboram na prática. Nesse ângulo, devem ser analisadas as principais consequências dessa problemática.                  A princípio, vale ressaltar sobre a falta de acessibilidade na vida dos deficientes. De acordo com o jornal folha, o maior empecilho das empresas em receber pessoas com deficiência é não ter estrutura suficiente para acolhe-los. Além disso, as barreiras enfrentadas são constantes e maiores nas ruas, transportes públicos, e hospitais não tem acesso adequado. Sendo assim, a falta de acessibilidade torna o dia a dia mais difícil e acaba colaborando com a segregação dos deficientes em cunho social.                  Ademais, convém frisar sobre a necessidade de cidadania inclusiva. Dados obtidos pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, diz que apenas 7% dos deficientes tem curso superior completo, e 61% não tem nenhuma escolaridade. Como também, a sociedade que, por falta de informação, não inclui os deficientes em seus projetos, como por exemplo: festas, shows e palestras. Assim sendo, a cidadania inclusiva deve ser discutida para a população e criada alguma iniciativa que ajude os deficientes a terminar seus estudos, e assim atenuar as consequências do impasse.                 Torna-se evidente, portanto, que alternativas para inclusão social de pessoas com deficiência devem ser analisadas e colocadas em prática. Desse modo, o poder Executivo vinculado com a OAB devem criar equipes de fiscalização nas empresas e em locais públicos e elaborar propostas que melhorem a acessibilidade, como: rampas de acesso mais baratas e sinalização. Além disso, o Ministério da Educação e Cultura em parceria com a mídia, devem mostrar, através de comerciais curtos, o dia a dia dos deficientes, o modo de vida deles, e sobre como é importante a ajuda do indivíduo para a inclusão social; além da criação de um canal público que ajude na educação dos deficientes. Afinal como defendia Plantão, o importante não é só viver, mas viver bem.