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Enviada em: 06/09/2017

Além do famoso poder belicoso dos espartanos, imortalizados em filmes hollywoodiano como 300, outro aspecto vivenciado nessa cultura era de sacrificar os recém-nascidos que apresentavam alguma imperfeição ou deficiência. Embora tenha se passado milhares de anos, resquícios da cultura de exclusão ao deficiente ainda prevalecem na sociedade contemporânea. Desta forma, é vigente a necessidade de abordar e firmar os direitos à inclusão e à acessibilidade dessa parcela da população.       Conforme o desenvolver da civilização humana, o caráter místico e religioso fora acentuando-se e interpretando o nascimento de deficientes como punição divina. Atualmente é sabido que a condição de um deficiente físico ou metal é decorrente de alguma alteração no desenvolvimento ou sequela patógena. Todavia, a permanência da marginalização e o preconceito ao deficiente, principalmente no Brasil, fere o direito à igualdade presente na nossa Constituição, e o reflexo mais significativo da exclusão é o baixo nível de escolaridade do deficiente.  Segundo pesquisas, 61% das pessoas que possuem alguma deficiência então sem instrução ou possuem o ensino fundamental incompleto e apenas 7% possui nível superior, seja por falta de acompanhamento especial nas escolas como também pela falta de transporte público e acessibilidade. Apesar da criação da Lei da Inclusão em 6 de julho de 2015, é inegável a existência da falta de acessibilidade em escolas, ruas, lojas e restaurantes que no final das contas priva-os de exercer o direito de ir, vir e também sua própria cidadania.  Portanto, é necessário a mancomunação dos Setores Privados e Governamentais para promover a inclusão. O setor Governamental deve criar mecanismos e órgãos de fiscalização com a finalidade de assegurar os direitos dos deficientes, desde a construção de uma rampa numa rua qualquer até questões ligadas ao bullying, preconceito e à acessibilidade em quaisquer meios. Já o setor Privado deve respeitar a lei vigente e, caso não esteja, deve enquadrar-se aos mandos da lei. Outrossim, ambos os setores devem assegurar a participação do deficiente no marcado de trabalho, como também no mundo escolar e esportivo. Dessa forma, poderemos superar as falhas das civilizações anteriores e progredir na base da tolerância e da igualdade. Como disse o filósofo Confúcio “não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros”.