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Enviada em: 12/09/2017

O Brasil sofre com o isolamento social de parte importante da população: os portadores de necessidades especiais. Embora a lei para inclusão de pessoas com deficiência ter sido implantada em 2015, uma pequena fração desse grupo tem acesso e manutenção ao ensino e mercado de trabalho. Dessa forma, é urgente a implantação de medidas para inclusão social, principalmente nos âmbitos citados.          De acordo com o Censo 2010, 75% das pessoas com deficiência sequer terminam o ensino médio. Esses valores refletem a exclusão dos deficientes à um dos direitos fundamentais da humanidade: a educação. O desconhecimento das condições, suas adversidades e meios de inclusão incentivam, a evasão do estudante. Dessa forma, o número de estudantes e graduandos com necessidades especiais é uma pequena parcela da rede de ensino.           De maneira semelhante, a inserção de deficientes no mercado de trabalho é dificultada pela falta de vagas adequadas e preparação do setor de recursos humanos. Apesar do RH ser capacitado para gestão de pessoas e suas relações, os profissionais apresentam dificuldade em garantir a inclusão social de deficientes. Assim, a falta de preparação de funcionários e empregadores aumenta, de forma significante, o isolamento de pessoas com necessidades especiais.             Visto que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência não é o suficiente para garantir a inclusão na sociedade, medidas alternativas devem ser tomadas. O Ministério da Educação, aliado à professores e funcionários, devem diminuir as barreiras do ensino - por exemplo, o ensino de libras para inclusão de estudantes surdos. Da mesma forma, empresas devem aprimorar o setor de Recursos Humanos e vagas destinadas à deficientes, para garantir inserção no mercado. Dessa maneira, será possível reduzir a diferença entre deficientes e não-deficientes, garantindo a inclusão do grupo na sociedade.