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Enviada em: 13/09/2017

Desde a Antiguidade, pessoas com algum tipo de deficiência física são rejeitadas pela sociedade, como exemplo disso temos os espartanos que sacrificavam crianças com qualquer tipo de deficiência, uma vez que não teriam condições para se tornarem guerreiras. Desde então, o mundo sempre esteve fechado para mudanças em relação a essas pessoas, no entanto, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto em 1891, tornando tal ano como Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência, época em que se passou a perceber que os portadores de alguma necessidade especial eram também merecedores dos mesmos direitos que os outros cidadãos- dentre eles, a educação.      Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 6,2% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência. Apesar de serem uma parcela significativa da população, os deficientes ainda sofrem dificuldades sociais e estruturais, como o preconceito e a falta de ambientes adaptados em locais públicos e privados, tornando assim, a questão da inclusão social para as pessoas com deficiência em um desafio tanto do Estado quanto da sociedade civil.        No início do ano de 2016, entrou em vigor o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas inclusão social e cidadania. No entanto, apesar da existência das leis, a falta de cumprimento dessas dificulta na solução efetiva do problema.       Destarte, cabe ao poder Judiciário fiscalizar órgãos públicos e privados a fim de garantir que as leis as quais embasam acessibilidade sejam cumpridas de forma eficiente. Ao Ministério da Educação, instituir palestras que melhor preparem o corpo docente a receber discentes portadores de necessidades especiais. Em consonância, ONGs deve divulgar em canais abertos a vida de indivíduos portadores de deficiência a fim de diminuir o preconceito a partir da informação. Dessa forma, o mundo se tornará mais acessível a todos.