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Enviada em: 22/09/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acerca da inclusão social de deficientes no Brasil. Dessa forma, percebe-se que o preconceito, instaurado principalmente durante a Alemanha nazista com a prática da eugenia, ainda perdura na sociedade. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: o não reconhecimento da população de deficientes e o pouco acesso às instituições de inserção social.   Em primeira análise, cabe pontuar que, segundo o IBGE, mais de 22% da população brasileira possui algum tipo de limitação. Destarte, infere-se que essa parcela da sociedade não é minoria. Por conseguinte, essa visão deturpada da quantidade de indivíduos portadores de alguma necessidade especial propicia o não investimento em recursos de inclusão, como a acessibilidade.    Além disso, convém frisar que as escolas, consideradas um dos maiores meios de inserção social, não possuem estrutura física e profissionais capacitados para atender essa parcela da população, em virtude do conceito de limitação física ou mental estar relacionado a algo negativo. Como resultado, esses cidadãos são excluídos socialmente por não terem acesso adequado ao sistema educacional e consequentemente, devido ao isolamento, podem encontrarem-se deprimidos.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Ministério da Infraestrutura em parceria com os Governos Municipais elaborem um plano de metas para alcançar a acessibilidade, com o propósito de desenvolver calçadas planas com piso tátil e semáforos auditivos em todos os municípios do território brasileiro, visando a melhora na exerção do direito de ir e vir dessas pessoas. Outrossim, é essencial que a Receita Federal direcione um maior valor de tributos para o Ministério da Educação, tendo em vista a construção de rampas nas escolas, como também a capacitação de professores e outros servidores, com o objetivo de melhorar o atendimento aos alunos com deficiência, aspirando uma maior inclusão social para todos.