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Enviada em: 27/09/2017

Em 2016, nos Jogos Paraolímpicos, os atletas brasileiros conquistaram 72 medalhas, representando então, um grande avanço entre os portadores de deficiência física. No entanto, esses indivíduos ainda enfrentam várias dificuldades sociais. Destarte, é de fundamental importância, perceber estes problemas, a fim de combatê-los.      Primeiramente, é válido destacar os obstáculos na locomoção individual. Segundo a Constituição Federal, deficientes possuem os mesmos direitos que todo cidadão, mas, cegos e cadeirantes, por vezes, duvidam desse pressuposto, tendo em vista que, até na "travessia de uma rua" há impedimentos para realização dessa simples atividade. Exemplos de tal realidade são: calçadas sem rampas; falta de solo antiderrapante; semáforos apenas visuais; dentre outros.   Além disso, essa situação é agravada com a "barreira" linguística. Frequentemente, surdos e mudos comunicam-se somente entre si, já que a maioria da população não domina a Língua Brasileira de Sinais. De acordo com o filósofo Aristóteles, a base da sociedade é a justiça; logo, seria necessário - pelo menos - em orgãos públicos, hospitais e escolas, a atuação de profissionais qualificados em compreender e auxiliar os deficientes auditivos.   Portanto, analisado os impasses, fica evidente que esse cenário - lembrado só nas Paraolimpíadas - urge por Direitos Humanos. A Receita Federal, a partir de subsídios público-privados, deve permitir que as prefeituras tornem as calçadas mais acessíveis. Outrossim, o Departamento Nacional de Trânsito tem de instaurar sinaleiras sonoras nas ruas muito movimentadas. Já o Ministério da Educação, precisa acrescentar a disciplina de Libras na base curricular obrigatória, desde o fundamental, promovendo maior democratização e inclusão para com todos.