Em 2016, nos Jogos Paraolímpicos, os atletas brasileiros conquistaram 72 medalhas, representando então, um grande avanço entre os portadores de deficiência física. No entanto, esses indivíduos ainda enfrentam várias dificuldades sociais. Destarte, é de fundamental importância, perceber estes problemas, a fim de combatê-los. Primeiramente, é válido destacar os obstáculos na locomoção individual. Segundo a Constituição Federal, deficientes possuem os mesmos direitos que todo cidadão, mas, cegos e cadeirantes, por vezes, duvidam desse pressuposto, tendo em vista que, até na "travessia de uma rua" há impedimentos para realização dessa simples atividade. Exemplos de tal realidade são: calçadas sem rampas; falta de solo antiderrapante; semáforos apenas visuais; dentre outros. Além disso, essa situação é agravada com a "barreira" linguística. Frequentemente, surdos e mudos comunicam-se somente entre si, já que a maioria da população não domina a Língua Brasileira de Sinais. De acordo com o filósofo Aristóteles, a base da sociedade é a justiça; logo, seria necessário - pelo menos - em orgãos públicos, hospitais e escolas, a atuação de profissionais qualificados em compreender e auxiliar os deficientes auditivos. Portanto, analisado os impasses, fica evidente que esse cenário - lembrado só nas Paraolimpíadas - urge por Direitos Humanos. A Receita Federal, a partir de subsídios público-privados, deve permitir que as prefeituras tornem as calçadas mais acessíveis. Outrossim, o Departamento Nacional de Trânsito tem de instaurar sinaleiras sonoras nas ruas muito movimentadas. Já o Ministério da Educação, precisa acrescentar a disciplina de Libras na base curricular obrigatória, desde o fundamental, promovendo maior democratização e inclusão para com todos.