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Enviada em: 25/09/2017

Machado de Assis, em sua obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", demonstra a dificuldade da inclusão social de pessoas com deficiência, na qual a personagem Eugênia é rejeitada pelo protagonista por ser "coxa". Fora da literatura, a exclusão social dos deficientes é uma realidade no Brasil. Por isso, faz-se necessário medidas que diminuam tal problemática e minimizem a desigualdade a esse grupo.  Em primeiro lugar, é válido ressaltar que essas pessoas encontram grandes problemas durante sua vida escolar. Isso porque, as escolas, muitas das vezes, não estão preparadas para receber esses alunos, devido à falta de apoio pedagógico adequado e à ausência de acessibilidade (como rampas, corrimões e banheiros adaptados), o que dificulta a vida desses indivíduos. Pois, por não terem acesso a esses recursos, não conseguem acompanhar turmas regulares, o que resulta, em muitos casos, a defasagem no aprendizado e até mesmo a desistência de frequentar o colégio.   Além disso, por não receberem um estudo adequado, o mercado de trabalho se torna mais um obstáculo. Pois, as vagas não se enquadrarão ao perfil do indivíduo, e o mesmo será pouco qualificado em relação aos outros. Ademais, falta um preparo de gestores para lidar com essas deficiências, segundo uma pesquisa feita pela Folha de São Paulo. Esses fatos prejudicam a contratação dessas pessoas e reforçam a exclusão social em nossa sociedade.  Portanto, medidas são necessárias para a solução desse impasse. Já dizia Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, por isso, o Ministério da Educação deve ampliar o número de escolas com acessibilidade e deve investir na inclusão através do esporte e de oficinas de arte, para motivar esses alunos a frequentar o colégio e sentir prazer em estudar. Outrossim, o Ministério do Trabalho deve estimular empresas na contratação de deficientes físicos, além de influenciar o preparo de gestores para lidar com essas pessoas. Somente assim, teremos uma sociedade mais justa e igualitária.